Por Kleiton P. Ferreira
Profª. Nice e Aline da Escola Jorge Veras!
Louvável atitude do empresário que mostra que mesmo no sistema capitalista, sobra espaço para as ações sociais, e este é o capitalismo simples, e correto, onde quem arrisca o seu capital, tem direito a obter um certo lucro.
Mas voltando à entrevista do empresário, relata o mesmo que recebeu recentemente a visita de um FISCAL DO INSS, que o multou em R$ 26.000,00 por constatar que o auxílio prestado aos empregado é caracterizado como "SALÁRIO INDIRETO", portanto passível de tributação, coisa que o empresário nunca realizou, pois o programa é optativo, e jamais imaginou que poderia ocorrer este fato. Considerar o programa educacional como salário e não recolher os valores devidos seria passível de multa. para o empresário, a intenção é tão somente proporcionar um bem social aos seus empregados, valorizando-os e promovendo ascenção social e profissional. Nunca imaginou que estes recursos seriam considerados como despesas passíveis detributação. Negou-se a pagar e recorreu à Justiça para defender-se.
Triste este episódio em que alguém é multado por promover a educação. Ou o fiscal exagerou no seu conceito de tributação, ou estamos diante de uma frieza cruel do sistema INSS. Aliás, não é possível chamar isso de "sistema", pois o conceito do termo significa "um conjuntos de órgãos e elementos que funcionam harmoniosamente", o que não é o caso do INSS. Pelo contrário, afirmar que o INSS é um sub-sistema de um governo que se entristece por não estar entre os 8 melhores países no mundo no FUTEBOL, e não liga para a EDUCAÇÃO, que ocupa a constrangedora posição de nº 85.
Mas o empresário Silverino Geremia declara à revista Exame com muita ênfase, que pagará mil vezes a multa, mas não terminará com o programa.
Hora do governo e o INSS rever esta posição de tributar tudo o que acha possível. É uma luta diária e ferrenha do órgão público em buscar receita, venha de onde vier. Um grande lástima, pra não usar um adjetivo mais rigoroso.